Desafio proposto pela Ana Martins, e aceito de bom grado,porque gosto de exercícios de escrita e também o tema muito me apetece. Os links dos blogs participantes:
Ana Martins , Luís Bento , Isa Silva , Nuno Gervásio , Vasco Catarino Soares
Nasci quase no Natal, numa terça-feira em 1966. Não é preciso dizer que as minhas festinhas de aniversário tinham como tema essa data. Cresci em meio a essas comemorações quase sinônimo uma da outra para mim.
Lembro-me de um bolo lindo,acho que nos meus cinco anos, em forma de trenó. Mas como em quase todos os meus aniversários, choveu muito e por pouco os convidados nem chegariam,enfim chegaram e me recordo do lindo trenó até hoje.
Tive uma infância feliz, dessas que não inspiram os tristonhos contos de Natal tradicionais, a data sempre foi mágica para mim. Escrevia cartinhas ao Papai Noel, que viria enregar os presentes comprados por meu pai (aqui em casa era isso que diziam),talvez por isso tivesse tanta certeza de ver meus desejos realizados.
Acreditei no bom velhinho até bem grande e me lembro de tê-lo visto algumas vezes,de relance da janela do escritório na casa de meus avós. Só quando eu já era adolescente soube que era meu pai num suéter vermelho que passava correndo, mas o que importava era a magia da coisa.
Tentei fazer com que os Natais fossem tão mágicos para meu filho,mas ele acreditou em Papai Noel por menos tempo,confessou que muitas vezes fingia acreditar para me agradar.
O Natal já não é o que era, não tenho mais avós, minha avó Bande que adorava a data e nos deixou numa manhã de 25 de dezembro,minha avó Anita que adorava castanhas e era minha companheira na hora de comê-las.
Vovó Bande eu seu peru recheado que virava uma roupa velha maravilhosa no dia seguinte, vovó Anita com sua bacalhoada de comer rezando, tia Genilce e o leitãozinho crocante com uma sabor especial.
Agora temos outras tradições, como as fantásticas rabanadas da minha irmã Cecília, meu presunto caseiro, o peru que a cada ano recheio de um jeito diferente, as invenções de bacalhau que Cecília faz como ninguém (tem o tempero igualzinho da vovó Anita!!) e o ponche natalino em versão com e sem álcool. Eu sou a decoradora "oficial" da família e minha irmã Isabella faz os embrulhos com carinho e paciência,sem falar no presépio que acompanha minha mãe desde antes do casamento e que mesmo com o desgaste do tempo tem lugar de destaque na nossa família.
Para as crianças da família, quem sabe, as referências seremos nós.
Ana Martins , Luís Bento , Isa Silva , Nuno Gervásio , Vasco Catarino Soares
Nasci quase no Natal, numa terça-feira em 1966. Não é preciso dizer que as minhas festinhas de aniversário tinham como tema essa data. Cresci em meio a essas comemorações quase sinônimo uma da outra para mim.
Lembro-me de um bolo lindo,acho que nos meus cinco anos, em forma de trenó. Mas como em quase todos os meus aniversários, choveu muito e por pouco os convidados nem chegariam,enfim chegaram e me recordo do lindo trenó até hoje.
Tive uma infância feliz, dessas que não inspiram os tristonhos contos de Natal tradicionais, a data sempre foi mágica para mim. Escrevia cartinhas ao Papai Noel, que viria enregar os presentes comprados por meu pai (aqui em casa era isso que diziam),talvez por isso tivesse tanta certeza de ver meus desejos realizados.
Acreditei no bom velhinho até bem grande e me lembro de tê-lo visto algumas vezes,de relance da janela do escritório na casa de meus avós. Só quando eu já era adolescente soube que era meu pai num suéter vermelho que passava correndo, mas o que importava era a magia da coisa.
Tentei fazer com que os Natais fossem tão mágicos para meu filho,mas ele acreditou em Papai Noel por menos tempo,confessou que muitas vezes fingia acreditar para me agradar.
O Natal já não é o que era, não tenho mais avós, minha avó Bande que adorava a data e nos deixou numa manhã de 25 de dezembro,minha avó Anita que adorava castanhas e era minha companheira na hora de comê-las.
Vovó Bande eu seu peru recheado que virava uma roupa velha maravilhosa no dia seguinte, vovó Anita com sua bacalhoada de comer rezando, tia Genilce e o leitãozinho crocante com uma sabor especial.
Agora temos outras tradições, como as fantásticas rabanadas da minha irmã Cecília, meu presunto caseiro, o peru que a cada ano recheio de um jeito diferente, as invenções de bacalhau que Cecília faz como ninguém (tem o tempero igualzinho da vovó Anita!!) e o ponche natalino em versão com e sem álcool. Eu sou a decoradora "oficial" da família e minha irmã Isabella faz os embrulhos com carinho e paciência,sem falar no presépio que acompanha minha mãe desde antes do casamento e que mesmo com o desgaste do tempo tem lugar de destaque na nossa família.
Para as crianças da família, quem sabe, as referências seremos nós.