Blog pessoal de Ana Paula Motta

Sábado, 26 de Abril de 2014

Hoje em conversa com uma colega lembrei de uma discussão que tive há uns três anos por conta de um vale-cultura pago pelo governo aos docentes. Na ocasião eu me colocava contra a posição do  sindicato em relação ao benefício, quando a discussão esquentou uma das pessoas envolvidas me disse em tom entre o irônico e o de acusação: "Você nasceu com um livro na mão!" Respondi ao exagero dizendo que eu lutava para que todos pudessem também nascer com um livro ao alcance.

 

Não, eu não nasci com livros nas mãos, mas minha memória da  relação com eles é bem remota,; quando tinha três para quatro anos, minha irmã rasgou um livro que eu adorava, tinha o formato da Chapeuzinho Vermelho que carregava um potinho de mel de plástico preso numa cordinha dourada. Minha mãe comprou uma coleção linda e enorme com capa e páginas duras com títulos como "Viagem pelo Brasil do Indiozinho Amazonas" além de histórias clássicas como Pinóquio com o traço moderno dos anos 60 nos desenhos.

 

Outros livros inesquecíveis eu lia na casa da minha avó, tinham sido do meu pai, li o "Elefante Basílio" de Érico Veríssimo, um que tinha o Mickey com o traço antigo, além de "Geografia de Dona Benta" de Monteiro Lobato em uma edição muito antiga, além dos livros que não eram infantis como um da vida dos animais - esse era fonte de histórias que minha avó inventava-  que tinha gravuras muito bonitas.

 

Lá em casa outros nada infantis também chamavam nossa atenção como "A Enciclopédia Médica do Lar" e a "Enciclopédia Sexual", ali do lado de Histórias Bíblicas e um de Língua Portuguesa com umas gravuras que me davam medo, o religioso com figuras assustadoras como a cabeça de João Batista e o de português com umas imagens greco-romanas estranhas.

 

O primeiro paradidático que li foi "Juca de Bicicleta" de Maria Clara Machado  na primeira série em 74, o livro tinha sido impresso antes da reforma ortográfica e tinha palavras com acentos como "êle" e "estrêla" e minha professora Cláudia pedia para que riscássemos os sinais. 

 

 

O primeiro livro que comprei com meu dinheiro foi "Confesso que Vivi" do Neruda, em 1985 numa feirinha de livros na Cinelândia, com meu dinheiro comprei também livros para minha irmã mais nova, "Milena Morena e as fadas desencantadas" que ela detestou porque era muito bobinho e "A Gangue do Beijo" de José Louzeiro e "Vito Grandam" do Ziraldo que ela adorou.

 

Futucava a biblioteca da faculdade e foi nela que encontrei "Cem Anos de Solidão" e fiquei  doida com  a história, nessa época andava sempre com um livro debaixo do braço. Acho que foi  nesse tempo que passei a dormir sempre com um livro do lado, às vezes dois ou três e a mania contagiou meu filho que também não dorme sem ler um pouco antes.

 

Ele, aliás, é um leitor muito mais voraz que eu, já me passou a frente em quantidade e qualidade faz alguns anos e fico feliz em ter perdido essa "disputa", mas falar sobre ele e os livros deles é conversa pra muitas páginas. Agora tem também Dorinha que começa a ler e ter suas preferências.

 

Acabei de ler "Amor e Dedinhos de Pé" de Henrique de Senna Fernandes e comecei "Mulherzinhas" de Louisa May Alcott, na fila está "A Janela de Esquina do Meu Primo" de E.T.A. Hoffmann e "Memórias de Eugênia" que vou trabalhar com alunos, além da releitura de "Quase Memória" do Cony. 

 

Essa conversa de livros veio à tona porque o tal vale-cultura virá de novo, parcos quinhentos reais que suscitaram tanta discussão entre comprar livros e ir ao teatro e cinema ou comprar panelas e alguns quilos de feijão com arroz. Pouquinho, dá para comprar pouco mais de doze livros, considerando uma média de quarenta reais por livro. Pouquinho,mas ajuda a estante.

 

A conversa serviu para matar saudade de alguns livros queridos que estavam guardados no fundinho da memória. Se não me definem, os livros fazem parte da minha história e isso não é um problema.

 

 

música: Livros- Caetano Veloso
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Sexta-feira, 25 de Abril de 2014

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Domingo, 13 de Abril de 2014

 

Postado em 07 abr 2014

Publicado originalmente no L’Osservatore Romano.

No dia 7 de abril de 1994, começaram os 100 dias mais ferozes da história da Ruanda, e talvez da humanidade inteira depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Por mais de três meses, perpetrou-se um massacre sistemático que o mundo não soube prever nem enfrentar, muito menos parar.

O detonador da explosão de horror que resultou em décadas de conflito entre as etnias Hutu e Tutsi foi um atentado: no dia anterior, haviam sido mortos o presidente ruandês, Juvénal Habyarimana, e burundês, Cyprien Ntaryamira, quando foi derrubado o seu avião que aterrisava no aeroporto da capital ruandesa, Kigali. Com eles morreram dois ministros do Burundi, cinco funcionários da Ruanda e os três membros da tripulação francesa do avião.

Os dois presidentes voltavam de um encontro de chefes de Estado da África Central, realizada em Dar-es-Salaam, na Tanzânia. O assunto era justamente a guerra que, há anos, via a contraposição entre os Hutu e os Tutsi que vivem nos dois países.

Não foram suficientes para parar o conflito.

Os acordos assinados no dia 4 de agosto do ano anterior, também na Tanzânia, previam um governo de transição no país. Esse governo transitório, inclusive, tinha membros da Frente Patriótica Ruandesa (FPR), o grupo armado dos tutsi, liderado pelo atual presidente Paul Kagame.

Nenhuma investigação internacional jamais determinou quais foram os responsáveis pelo atentado. Mas a violência transbordou imediatamente, antes na capital Kigali e depois no resto da Ruanda, contra os Tutsi e os Hutu moderados.

Os soldados Hutu da guarda presidencial se lançaram contra o bairro de Kigalionde, onde estavam alojadas as milícias da FPR. Eles eram considerados pela guarda os autores do atentado. Entre as primeiras vítimas, estavam dez soldados das forças de paz belgas da UNAMIR, sob missão da ONU que havia começado em outubro do ano anterior.

Os militares belgas foram capturados quando tentavam proteger a fuga da primeira-ministra, Agathe Uwilingiyimana, também morta posteriormente, assim como outros membros do governo.

Por 100 dias, centenas de milhares de mulheres e de homens, de idosos e de crianças, foram trucidados em todas as localidades, durante uma caçada humana aterrorizante. Um ano depois, também foi atroz a vingança dos Tutsi, que chegaram ao poder. No campo de Kibeho, milhares de Hutu foram mortos, incluindo mulheres e crianças, enquanto, em Kigali, o novo governo reivindicava “o direito de separar os refugiados dos autores do genocídio”.

As forças da ONU, depois de terem assistido impotentes ao primeiro ataque, conseguiram resgatar milhares de crianças, muitas vezes encontradas ao lado dos cadáveres das mães. Aquelas horas marcaram para sempre a memória de quem as viveu. Aquelas crianças não falavam e não choravam, estavam em estado de choque. Também falhou a sanidade daqueles que tentaram tornar aquele horror menos cruel, ou mesmo daqueles que tiveram que relatá-lo posteriormente.

Um aspecto do conflito entre Hutu e Tutsi, populações de grande maioria católica, não pode ser calado: o do envolvimento dos religiosos. Desde o início, o sangue marcou a Igreja ruandesa, muitas vezes com a cor do martírio, mas outras manchando mãos culpadas.

Não por acaso, recebendo os bispos ruandeses justamente nessa semana, o Papa Francisco recordou os “tantos sofrimentos e feridas, ainda longe de serem cicatrizadas” e os exortou a “seguir resolutamente em frente, testemunhando incessantemente a verdade”, ressaltando que “a Igreja tem um lugar importante na reconstrução de uma sociedade reconciliada”.

Uma impressão amarga se difundiu nas consciências naquela primavera de 1994. Mas a comunidade internacional não captou imediatamente o assustador porte dos acontecimentos. O Conselho de Segurança da ONU se limitou a solicitar que o então secretário-geral, Boutros Boutros-Ghali, tomasse “as medidas necessárias para assegurar a segurança” dos cidadãos estrangeiros na Ruanda.

Uma década depois, Kofi Annan, o sucessor de Boutros-Ghali, que em 1994 era responsável pelas missões militares da ONU, admitiu que ele mesmo tinha subestimado a situação. Assim como um ano depois, em julho de 1995, as forças de paz francesas da ONU demonstraram ser impotentes diante de outro genocídio, o de Srebrenica, na Bósnia Herzegovina.

Nem mesmo a trágica história balcânica, que envolveu o norte rico e poderoso do mundo, e onde se viviam os anos do fim do bipolarismo leste-oeste com um alívio que as décadas posteriores, se encarregariam de demonstrar que era infundado.

O que estava sendo preparado e o que depois aconteceu nos Bálcãs e na região dos Grandes Lagos pegou despreparada a comunidade internacional. No entanto, aquelas imagens não eram tão inéditas a ponto de parecerem incríveis. Acontecia de novo, como acontecera 50 anos antes na Europa. A imprensa propunha evidências cruas e ressuscitava memórias dolorosas. Mas essa insistência da memória não soube se tornar compaixão ativa, reflexão atenta, vigilância solícita.

Declinava, entregando os seus horrores ao duro julgamento da posteridade. Um século marcado pelas atrocidades, o século que inventara os campos de concentração, as limpezas étnicas, os genocídios sistemáticos, que tinha proposto a epidemia recorrente dos totalitarismos, que devastara a fisiologia das nações com a patologia dos nacionalismos, que havia transformado a identidade étnica na máscara zombeteira do racismo.

Vinte anos depois, nesse início do milênio, aqueles monstros ainda estão presentes e muitas vezes são triunfantes. “Nunca esqueceremos que mais de 800 mil pessoas inocentes foram selvagemente assassinadas. Prestamos homenagem à coragem e à capacidade de recuperação dos sobreviventes”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, que no dia 7 de abril estará em Kigali para a cerimônia de comemoração.

Ban Ki-Moon elogiou “a determinação dos ruandeses para regenerar o seu país e lançar as bases para um futuro seguro e próspero”. Porém, acrescentou que a batalha não para por aí, porque é preciso continuar agindo para impedir outros horrores semelhantes, particularmente na região dos Grandes Lagos, “onde o impacto do genocídio ainda é sentido”.

O nosso passado, o nosso ontem mais recente, o nosso hoje são iguais. Imagens idênticas, notícias idênticas servem de testemunhas de acusação para aqueles que usam a identidade das nações como uma espada contra as minorias étnicas, ou sociais, ou religiosas, como um pé de cabra para arrombar os cofres da história e para lhes roubar a memória.

Ban Ki-Moon tem razão: um aniversário é importante para fazer memória. Mas uma memória que não ensina é apenas um formalismo inútil.

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publicado por Ana Paula Motta às 02:44
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Segunda-feira, 7 de Abril de 2014

Gostei dessa novidade chamada shelfie. A foto é de uma das nossas jóias da coroa, a Biblioteca Nacional do Brasil. O url anterior saiu errado.

"A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina. 
O núcleo original de seu poderoso acervo calculado hoje em cerca de nove milhões de itens é a antiga livraria de D. José organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755.

O início do itinerário da Real Biblioteca no Brasil está ligado a um dos mais decisivos momentos da história do país: a transferência da rainha D. Maria I, de D. João, Príncipe Regente, de toda a família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, quando da invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte, em 1808.

O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, foi inicialmente acomodado numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março. A 29 de outubro de 1810, decreto do Príncipe Regente determina que no lugar que serviu de catacumba aos religiosos do Carmo se erija e acomode a Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Fazenda Real toda a despesa conducente ao arranjo e manutenção do referido estabelecimento. A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só foi franqueada ao público em 1814.

Quando, em 1821, a Família Real regressou a Portugal, D. João VI levou de volta grande parte dos manuscritos do acervo. Depois da proclamação da independência, a aquisição da Biblioteca Real pelo Brasil foi regulada mediante a Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade celebrado entre o Brasil e Portugal, em 29 de agosto de 1825. 

Administrativamente a Biblioteca Nacional esteve subordinada ao antigo Ministério do Interior e Justiça, depois ao Ministério da Educação e Saúde. Com a criação do Ministério da Saúde, ela passou integrar o Ministério da Educação e Cultura. Em 1981, o órgão passou à administração indireta, fazendo parte da Fundação Nacional Pró-Memória, até o ano de 1984, quando, junto com o Instituto Nacional do Livro, passou a constituir a Fundação Nacional Pró-Leitura. Em 1990 a Biblioteca Nacional, com sua biblioteca subordinada, a Euclides da Cunha, do Rio de Janeiro, e o Instituto Nacional do Livro, com sua Biblioteca Demonstrativa, de Brasília, passaram a constituir a Fundação Biblioteca Nacional (FBN). A partir de 2004, através do seu atual estatuto, Decreto n. 5.038 de 7 de abril de 2004, é composta por um Presidente, nomeado pelo presidente da República, um diretor executivo, e seis Diretores à frente de dois centros: Centro de Processos Técnicos e Centro de Referência e Difusão e quatro Coordenadorias-gerais: de Planejamento e Administração, Pesquisa e Editoração, Livro e Leitura e Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. 

A FBN possui ainda um Escritório de Direitos Autorais para registro e averbação de direitos de autor e também é a Agência Nacional do ISBN (International Standard Book Number). Como tal, ela coordena e incentiva o uso do sistema internacional de numeração de livros e atribui códigos às editoras e às publicações nacionais para efeito de divulgação e comercialização.

A Fundação Biblioteca Nacional é a única beneficiária da Lei 10.994 de 14 de dezembro de 2004, que dispõe sobre a remessa de obras à Biblioteca Nacional. O principal objetivo da lei do Depósito Legal é assegurar o registro e a guarda da produção intelectual nacional, além de possibilitar o controle, a elaboração e a divulgação da Bibliografia Brasileira corrente, bem como a defesa e a preservação da língua e da cultura nacionais. Hoje, para efeito de Depósito Legal, entende-se por publicação toda obra registrada, em qualquer suporte físico, destinada à venda ou distribuição gratuita.

É através do cumprimento da lei do Depósito Legal, que a Biblioteca Nacional, ao receber um exemplar do que se publica no Brasil, vai-se tornando a guardiã da memória gráfica brasileira. A lei do Depósito Legal é o mais poderoso auxiliar da Biblioteca Nacional no cumprimento de sua finalidade de proporcionar a informação cultural nas diferentes áreas do conhecimento humano com base na produção intelectual brasileira e nas obras mais significativas da cultura estrangeira, que constituem o sempre crescente acervo bibliográfico e hemerográfico, cujo conjunto lhe cumpre preservar.

Insere-se a Biblioteca no conceito de nacional, em contraposição ao de pública por apresentar as seguintes características: ser beneficiária do instituto do Depósito Legal; possuir mecanismo estruturado para compra de material bibliográfico no exterior a fim de reunir uma coleção de obras estrangeiras, nas quais se incluam livros relativos ao Brasil ou de interesse para o país; elabora e divulga a bibliografia brasileira corrente através dos Catálogos em linha, disponíveis no Portal Institucional (www.bn.br); é também o centro nacional de permuta bibliográfica, em âmbito nacional e internacional.

Sob o novo estatuto de Fundação, a Biblioteca Nacional ampliou seu campo de atuação, passando a coordenar as estratégias fundamentais para o entrelaçamento de três dos mais importantes alicerces da cultura brasileira: biblioteca, livro e leitura. Assim a instituição coordena o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e a política de incentivo à leitura através do Proler.

Para garantir a manutenção de seu acervo, a FBN possui laboratórios de restauração e conservação de papel, estando apta a restaurar, dentro das mais modernas técnicas, qualquer peça do acervo que precisar desse serviço. Possui também oficina de encadernação e centro de microfilmagem, fotografia e digitalização. Nessa área de conservação de acervo, a Biblioteca Nacional desenvolve dois planos: O Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros, com uma rede de núcleos estaduais de microfilmagem com vistas à preservação de toda produção jornalística do país e o Plano Nacional de Restauração de Obras Raras, cujo objetivo é identificar e recuperar obras raras existentes, não só na Biblioteca Nacional, como em outras bibliotecas e acervos bibliográficos do país.

Com vistas a consolidar a inserção da Fundação Biblioteca Nacional na sociedade da informação, foi lançado o Portal Institucional (www.bn.br), permitindo o acesso aos Catálogos em linha. Em 2006 foi criada a Biblioteca Nacional Digital concebida de forma ampla como um ambiente onde estão integradas todas as coleções digitalizadas colocando a Fundação Biblioteca Nacional na vanguarda das bibliotecas da América Latina e igualando-a às maiores bibliotecas do mundo no processo de digitalização de acervos e acesso às obras e aos serviços, via Internet. "

sinto-me: Feliz
música: Livros- Caetano Veloso
publicado por Ana Paula Motta às 17:55
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Domingo, 6 de Abril de 2014

Quem tem macaquinhos no sótão não pode engolir sapinhos.

sinto-me: Aliviada
publicado por Ana Paula Motta às 05:52
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Sexta-feira, 4 de Abril de 2014

Queria escrever, mas hoje não sai. Vou deixar apenas uma canção. Nessa cidade todo mundo é d'oxum Homem, menino, menina, mulher Toda essa gente irradia a magia Presente na água doce Presente na água salgada e toda cidade brilha Presente na água doce Presente na água salgada e toda cidade brilha Seja tenente ou filho de pescador Ou importante desembargador Se dar presente é tudo uma coisa só A força que mora n'água Nao faz distinção de cor E toda cidade é d'oxum A força que mora n'água Nao faz destinçao de cor E toda cidade é d'oxum É d'oxum aiáiáiáiá, é d'oxum ô, é d'oxum Eu vou navegar Eu vou navegar nas ondas do mar eu vou Navegar, eu vou navegar Eu vou navegar nas ondas do mar eu vou Navegar, eu vou navegar Eu vou navegar nas ondas do mar eu vou Navegar, eu vou navegar, é d'oxum Seja tenente ou filho de pescador Ou importante desembargador Se dar presente é tudo uma coisa só A força que mora n'água Nao faz distinçao de cor E toda cidade é d'oxum A força que mora n'água Nao faz distinçao de cor E toda cidade é d'oxum É d'oxum aiáiáiáiá, é d'oxum ô, é d'oxum Eu vou navegar Eu vou navegar nas ondas do mar eu vou Navegar, eu vou navegar Eu vou navegar nas ondas do mar eu vou Navegar, eu vou navegar Eu vou navegar nas ondas do mar eu vou Navegar, eu vou navegar, é d'oxum

música: Davi Moraes & Pedro Baby - É D'Oxum
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publicado por Ana Paula Motta às 00:39
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