13 de novembro de 2012- 10 h da manhã
O dia se esqueceu de amanhecer. O sol não nasceu, a covardia do dia trouxe medo. Medo de não ter coragem também eu de despertar.
Nove da manhã, o céu escuro, as luzes acesas, a chuva intermitente.Despertei aos poucos, seguindo a preguiça imposta pela manhã anoitecida.
O dia parecia nao correr, arrastava-se mau humorado.
Sem telefone, sem internet.
Sete da noite, o céu alaranjado forjava a aurora, intenção interrompida pela chuva fina.
Um dia-noite passado em cinzentas nuvens.
Quando hoje virou ontem o sono fugiu. De novo sem coragem. Os olhos teimam em permanecer abertos.
O dia que não começou se recusa a terminar.
sinto-me: