Sexta-feira, 18 h. Laura ajudava uma aluna com uma pesquisa, impaciente porque o tempo demorava a passar. A lua cheia dividia o céu com o sol.
O aparelho vibrou sobre a mesa. Sorriu,respondeu a mensagem e voltou para a tarefa.
Novo sinal de mensagem. Em poucos segundos outro... e outro e mais outro.
Enrubesceu e não sabia o que dizer à moça que ao lado esperava sua ajuda. Balbuciou uma desculpa e ouviu de volta: “Não fica envergonhada não, fessôra, meu Zé Maria também é assim. Ele tem desespero de mim.”