Blog pessoal de Ana Paula Motta

Sexta-feira, 31 de Julho de 2009

Bicicleta com flores

Tenho certa tendência ao exagero, por isso esse título um tanto arrebatado.

O meu blogue Todos os Sonhos de Abril está fazendo um ano hoje com mais de 78 mil acessos, um número para mim inimaginável quando comecei a escrever por lá(quando cheguei à mil visitas vibrei feito criança.).

Hoje é dia dos agradecimentos, e a lista é enorme. Ao Vasco Lopes que fez o primeiro comentário e que sem saber me estimulou a continuar, ao Pedro Otávio Cavalcante (meu filhote) que fez vídeos exclusivos e lindos para o blogue, ao Luís Bento meu mais assíduo e brilhante comentarista, à Jeanete Barcelos que me impediu de acabar com o blogue num momento difícil, ao José Fonseca que sempre me “empurra” para continuar escrevendo, aos blogueiros amigos Álvaro Marcos (que fez o primeiro link no Ligação Direta) e Gervásio Neto que me ampliou os horizontes me convidando pro Sociedade Blog, à Natália Augusto que além de comentários gentis me descobriu e se tornou amiga fiel através desse espaço e sócia no Sabor e Histórias, à Rosânia Júlio que divulgou esse sonho em diversos lugares entre os professores da rede estadual, à Ana Vidal que me abriu sua Porta do Vento, ao Xacal que apesar de estilos tão diferentes soube entender meu jeito meio meloso de escrever, ao Clube de Leituras que proporcionou essa troca com alunos e professores abrigou esse sonho,a todos que visitam nesse primeiro ano: um imenso OBRIGADO!!!

Esse filhote que nasceu com a finalidade de me fazer companhia nas férias passadas, acabou sendo muito mais que isso, embora ande meio abandonadinho nos últimos tempos por mil razões .

Quem ainda não conhece clica pra conhecer.

http://www.clube-de-leituras.pt//blogs/apaulamott/


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publicado por Ana Paula Motta às 14:32
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Terça-feira, 28 de Julho de 2009
Tenho uma amiga que diz que um grande poeta só se mostra na dor. Pois é por isso acho que, a despeito de amar poesia, não sou uma boa poetisa.

Não dou conta da dor. Não consigo escrever nada que preste quando a alma anda sangrando. Por isso a prosa (a minha procura pactos com a felicidade) me flui mais fácil.

Minha poesia é pueril, bobinha. Não encanta. Não tem dores. Tem muitas cores. Cores são prosa, têm muito de vida e pouco de poesia.

Para grandes poemas, pego carona nos mestres e mestras. Na dor de Florbela, em Pessoa, em Quintana.

A Ana é banana. Não tem o talento da poesia nas veias. Não sabe poemar sobre o cotidiano como Adélia. Sabe não.

Quem só sabe falar do amor que sente que encanta, que faz feliz fica um poeta de pé-quebrado. O amor que se foi dá belos poemas. Mas traz à tona muitas dores. Quero não.

Não quero ser Carolina. “Pela janela, oi que lindo...” tem um sol do tamanho do mundo.

Monet


“Seu pranto não vai nada ajudar
Eu já convidei para dançar
É hora, já sei, de aproveitar
Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo. Pela janela, ói que lindo
Mas Carolina não viu”

(Chico Buarque-Carolina)




2 comentários


publicado por Ana Paula Motta às 19:54
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Segunda-feira, 27 de Julho de 2009

Passava os dias a olhar o horizonte.

Uns dias mais,

outros menos.

Até quando?




publicado por Ana Paula Motta às 10:33
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Sexta-feira, 24 de Julho de 2009

 Louis Armstrong - As time goes by (A kiss is just a kiss)


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publicado por Ana Paula Motta às 10:27
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Segunda-feira, 20 de Julho de 2009

Fragmentos de felicidade

Ou ensaio sobre alegria...



publicado por Ana Paula Motta às 15:01
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Quinta-feira, 16 de Julho de 2009

Alma Perdida

Toda esta noite o rouxinol chorou,
Gemeu, rezou, gritou perdidamente!
Alma de rouxinol, alma da gente,
Tu és, talvez, alguém que se finou!

Tu és, talvez, um sonho que passou,
Que se fundiu na Dor, suavemente…
Talvez sejas a alma, a alma doente
D’alguém que quis amar e nunca amou!

Toda a noite choraste… e eu chorei
Talvez porque, ao ouvir-te, adivinhei
Que ninguém é mais triste do que nós!

Contaste tanta coisa à noite calma,
Que eu pensei que tu eras a minh’alma
Que chorasse perdida em tua voz!…

Florbela Espanca - Livro de Mágoas

publicado por Ana Paula Motta às 22:54
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Terça-feira, 14 de Julho de 2009

Dizer adeus nunca foi minha especialidade. Tenho dificuldades em fazer isso, não gosto de me despedir de pessoas, lugares e esse espaço da Tertúlia Virtual acabou sendo muito interessante para conhecer pessoas e seus textos.

Bom fica então a foto de um filme que gostava muito de assistir nas madrugadas e que há tempos não é exibido, chama-se a “Garota do Adeus”.

Fica aí ainda o belo vídeo do Madredeus.

Adeus...



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publicado por Ana Paula Motta às 19:26
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Domingo, 12 de Julho de 2009

Degas

Edgar Degas-Mulher pentenado seus cabelos - 1886

Duras manhãs

As horas frias

Dores manhãs

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publicado por Ana Paula Motta às 11:41
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Sábado, 11 de Julho de 2009

Grão de Amor

Arnaldo Antunes


Composição: Carlinhos Brown / Marisa Monte


Me deixe sim

Mas só se for

Pra ir ali

E pra voltar


Me deixe sim

Meu grão de amor

Mas nunca deixe

De me amar


Agora as noites são tão longas

No escuro eu penso em te encontrar

Me deixe só

Até a hora de voltar


Me esqueça sim

Pra não sofrer

Pra não chorar

Pra não sentir


Me esqueça sim

Que eu quero ver

Você tentar

Sem conseguir


A cama agora está tão fria

Ainda sinto seu calor

Me esqueça sim

Mas nunca esqueça o meu amor


É só você que vem

No meu cantar meu bem

É só pensar que vem

Láia laia


Me cobre mil telefonemas

Depois me cubra de paixão

Me pegue bem

Misture alma e coração



 Marisa Monte e Arnaldo Antunes - Grão de Amor

publicado por Ana Paula Motta às 13:00
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Quarta-feira, 8 de Julho de 2009

Minha boca fala através da dela, poema de Florbela...

Folhas de Rosa

Todas as prendas que me deste, um dia,
Guardei-as, meu encanto, quase a medo,
E quando a noite espreita o pôr-do-sol,
Eu vou falar com elas em segredo …


E falo-lhes d’amores e de ilusões,
Choro e rio com elas, mansamente…
Pouco a pouco o perfume do outrora
Flutua em volta delas, docemente …


Pelo copinho de cristal e prata
Bebo uma saudade estranha e vaga,
Uma saudade imensa e infinita
Que, triste, me deslumbra e m’embriaga


O espelho de prata cinzelada,
A doce oferta que eu amava tanto,
Que reflectia outrora tantos risos,
E agora reflecte apenas pranto,


E o colar de pedras preciosas,
De lágrimas e estrelas constelado,
Resumem em seus brilhos o que tenho
De vago e de feliz no meu passado…


Mas de todas as prendas, a mais rara,
Aquela que mals fala à fantasia,
São as folhas daquela rosa branca
Que a meus pés desfolhaste, aquele dia…


Florbela Espanca - Trocando olhares

publicado por Ana Paula Motta às 09:22
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Sexta-feira, 3 de Julho de 2009

Não importa a chuva, nem a lua

Não importa o sol, nem nuvens ou o céu.

Poeira, saudade, felicidade ou tristeza,

Nada importa na tarde estranha de inverno.

Não há sons.

Só o tempo passa.

Um silêncio em forma de nó...




publicado por Ana Paula Motta às 14:43
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